A McLaren desconsiderou as críticas das equipes concorrentes sobre a suposta flexibilidade de sua asa traseira, que se tornou assunto após a vitória de Oscar Piastri no GP do Azerbaijão de Fórmula 1. Rob Marshall, chefe de design da equipe, afirmou que a opinião da FIA, que já declarou a legalidade da peça, é a única que importa para eles.
Depois de interromper a longa sequência de vitórias da Red Bull, que durava desde o GP da Espanha de 2022, a McLaren viu a atenção se voltar para sua asa traseira em vez de sua liderança no campeonato de construtores. No entanto, a FIA rapidamente confirmou que o componente está em conformidade com as regras, mas ainda assim solicitou que a equipe faça pequenas alterações na peça.
Marshall, que chegou à McLaren vindo da Red Bull no início deste ano, minimizou a situação. Para ele, estar no topo naturalmente coloca a equipe sob maior escrutínio. “É lisonjeiro, mas quanto mais perto da frente você está, mais sob análise você fica. Todas as equipes examinam seus próprios carros e os dos outros. Nós fazemos o mesmo e trabalhamos com a FIA para entender as áreas cinzentas e avançar a partir disso”, afirmou.
Ele também reforçou que, para a McLaren, as opiniões dos concorrentes não são relevantes. “Eles têm suas opiniões. Nós trabalhamos com a FIA para estabelecer a legalidade do nosso carro. Enquanto a FIA estiver satisfeita, essa é a única opinião que precisamos considerar. Há um diálogo contínuo com a FIA, semana após semana, sobre vários aspectos do carro”, acrescentou.
Outro ponto abordado por Marshall foi o uso do novo túnel de vento da equipe, que tem trazido resultados positivos. “Eu passei dezessete anos na Red Bull e nunca entrei no túnel de vento. Agora, na McLaren, ele está basicamente embaixo da minha mesa. Embora eu não seja a melhor pessoa para falar sobre isso, estamos felizes com os resultados que ele tem gerado”, concluiu.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP de Singapura com o jornalista Rodrigo França.