A McLaren está enfrentando uma ameaça crescente de Max Verstappen, que vem tentando garantir seu quinto título na Fórmula 1, ainda em 2025. Com a Red Bull Racing mostrando um forte desenvolvimento nas últimas corridas, o piloto da McLaren, Oscar Piastri, viu sua vantagem na liderança do campeonato diminuir. Atualmente, Piastri está apenas 40 pontos à frente de Verstappen, e Lando Norris tem 26 pontos de vantagem sobre o tetracampeão.
Diante dessa pressão, Andrea Stella, chefe da McLaren, defendeu a decisão de sua equipe de interromper o desenvolvimento do MCL39 e concentrar recursos no carro de 2026, apesar da ameaça crescente de Verstappen e da Red Bull. Stella afirmou que a McLaren teve um início de temporada muito forte, vencendo doze das quinze primeiras corridas, mas que a equipe já havia atingido um teto no desenvolvimento aerodinâmico do MCL39.
“Nosso carro, do ponto de vista aerodinâmico, já estava bastante maduro. Para adicionar um ponto de eficiência aerodinâmica, como fizemos ao atualizar o carro em lugares como Áustria e Canadá, levaria semanas, porque já estávamos no limite do nosso desenvolvimento aerodinâmico”, disse Stella. Ele destacou que a McLaren já não teria grandes ganhos com o MCL39, o que motivou a mudança de foco para o carro de 2026.

Stella também reconheceu que a McLaren, como campeã de construtores no ano passado (e nesse também), está mais restrita pelas regulamentações, especialmente em relação ao uso do túnel de vento e à CFD (Dinâmica de Fluidos Computacional): “Não temos recursos ilimitados para usar. Como estávamos nos aproximando dos retornos decrescentes, precisávamos ser realistas e mudar nosso foco para 2026”, completou.
O chefe da McLaren garantiu que a decisão de focar no futuro não significa que a equipe não está comprometida com o presente, mas sim uma estratégia de longo prazo para garantir a competitividade nas próximas temporadas.
