As obras do novo circuito de Fórmula 1 em Madri, que vai estrear em 2026 e assumir o nome de GP da Espanha, finalmente começaram. Mesmo com contrato assinado há meses, muita gente ainda duvidava que o projeto sairia do papel.
A própria F1 e a FIA confirmaram que a corrida está marcada para o ano que vem, mas ainda depende da construção do circuito. Segundo o jornal Bild, “muitos duvidam que o circuito urbano ficará pronto a tempo”, caso isso aconteça, Ímola é o plano B.
O CEO da F1, Stefano Domenicali, também falou sobre isso: “Para 2026, Ímola é nossa primeira reserva. Se, por qualquer motivo, um local não puder receber a corrida, retornaremos a Ímola com nossos carros e nossos pilotos.”
Nesta quinta-feira, a imprensa espanhola visitou o local do chamado “Madring” para ver o andamento da obra. Segundo o jornal, já tem 85 trabalhadores e cerca de 50 máquinas no local, e esse número deve subir para quase 500 nos próximos meses.
Luis García Abad, gerente geral do projeto Madring, comentou que o local será concluído com folga antes do GP da Espanha de 2026, marcado para setembro. Ao ser questionado sobre a data de conclusão das obras, ele respondeu: “30 de maio”.
García Abad, que foi empresário de longa data de Fernando Alonso, também explicou que a construção final da pista será feita apenas na semana do Grande Prêmio. Segundo ele, isso é “procedimento padrão” e ainda haverá “duas visitas oficiais durante o processo de construção”.
“É um projeto complexo, com cerca de 70 mil metros quadrados de asfalto. Mas, se compararmos com outros tipos de obra, como estradas ou rodovias, não será tão complicado assim. Inclusive, começamos antes do que esperávamos,” disse García Abad.
Ele também sugeriu que o asfalto do circuito pode ter tonalidade avermelhada, em vez da tradicional cor preta: “Não descartamos o uso de pigmento. Vamos tentar usar o material mais sustentável possível. O vermelho aquece menos do que o preto, mas também tem menos aderência. Teremos que estudar tudo com muito cuidado”.