Charles Leclerc respondeu às declarações de George Russell sobre o problema que comprometeu sua corrida no GP da Hungria da Fórmula 1. O monegasco, que largou da pole e liderou boa parte da prova, perdeu ritmo no último trecho e terminou fora do pódio.
Russell, que herdou o terceiro lugar, levantou a hipótese de que a Ferrari teria alterado a calibragem dos pneus no carro de Leclerc no pit stop, para evitar desgaste excessivo no assoalho (que estaria abaixo do permitido), algo que já custou a desclassificação de Lewis Hamilton na China. Desde então, a equipe italiana vem trabalhando com o carro mais alto em relação ao solo, o que impacta o desempenho.
Leclerc, no entanto, preferiu não entrar em detalhes, mas afirmou que a situação não é tão simples quanto foi descrita: “Não vou comentar sobre isso. Não me importo muito com o que George disse. A situação é muito mais complexa do que ele retratou, mas não vou me aprofundar. É algo que estamos tentando resolver e no que todos estamos trabalhando”, disse ele.
O piloto da Ferrari admitiu ainda que as limitações seguem presentes mesmo com o novo sistema de suspensão, que não permite operar o carro na altura ideal: “Acho que esses problemas ainda vão continuar, mas estamos tentando lidar com eles de maneira diferente”.
Com a chance desperdiçada em Budapeste, Leclerc revelou preocupação com a possibilidade de a Ferrari encerrar 2025 sem vitórias, o que não acontece desde 2021: “Largar da pole na Hungria, em um circuito em que é difícil ultrapassar, foi uma grande oportunidade. Este ano não teremos isso novamente, principalmente com a força da McLaren”, acrescentou.
Mesmo assim, Leclerc mantém expectativa de surpresas positivas em algumas pistas: “Se no ano passado alguém dissesse que poderíamos vencer em Monza, eu não acreditaria. Espero que possamos ser surpreendidos novamente. Não me concentro nas probabilidades, mas sim no que podemos fazer como equipe para estar na melhor posição para desafiar a McLaren”, finalizou o piloto monegasco.
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