Charles Leclerc foi mais um dos pilotos vocais sobre o calor extremo enfrentado durante o GP do Catar. O monegasco afirmou que a prova foi uma das mais difíceis de sua carreira na F1 e apontou o que contribuiu para a tamanha exigência física no último domingo (8).
As condições que os competidores enfrentaram ao longo das 57 voltas cobraram um alto preço. Dada a bandeira quadriculada, foi possível observar que a maior parte do pelotão estava sofrendo com o clima e umidade, estando desidratados e alguns chegaram a desmaias quando foram ao centro médico.
Não apenas as altas temperaturas registradas em Lusail, os pilotos também tiveram de lidar com uma corrida em que tinham de acelerar o tempo todo. O motivo foi que não houve controle dos pneus, já que precisavam fazer três paradas ao longo da disputa.
“Essa foi a corrida mais dura acho que para todos os pilotos em suas carreiras. Sem exceções, e não acho que ninguém negaria. O ponto mais significante foi o fato de que tínhamos de fazer três pit-stops, o que significava sem lidar com pneus em alta velocidade e volta de classificação atrás de volta de classificação”, falou.
“Não é nem sobre a preparação física, é apenas desidratação em um nível que sua visão piora, seu batimento cardíaco dispara e é muito difícil controlar tudo isso. Talvez ano que vem, se estivermos na mesma situação, teremos de discutir entre os pilotos”, completou.
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