Liam Lawson rejeitou a ideia de que a Racing Bulls tenha o carro mais fácil de pilotar no grid atual da Fórmula 1. O neozelandês conquistou seu melhor resultado na categoria 1 ao terminar em quinto lugar no GP do Azerbaijão, depois de largar da terceira posição em uma sessão de classificação marcada por seis bandeiras vermelhas, um recorde na categoria.
Questionado após a corrida sobre a teoria de que o carro da equipe seria ‘o mais fácil de pilotar do grid atual’, Lawson foi direto: “A menos que você pilote todos os carros, como pode saber como é pilotar cada um?”
O piloto destacou que o grande diferencial do VCARB 02, não é a suposta facilidade de pilotagem, mas sim a consistência de desempenho: “É um carro consistente. Isso é algo que podemos afirmar e do qual podemos nos orgulhar, porque em diferentes pistas tem sido consistentemente rápido. Isso não significa que seja fácil de pilotar, mas a velocidade está no carro, e temos conseguido aproveitar isso ao longo da temporada”, disse ele.
Com a boa performance em Baku, Lawson marcou pontos em quatro das últimas sete corridas, uma evolução significativa em relação à fase inicial de sua temporada, quando marcou apenas uma vez em oito provas.

Seu companheiro de equipe, Isack Hadjar, também vem se destacando em seu ano de estreia na Fórmula 1, o que alimenta especulações sobre uma possível promoção à Red Bull Racing em 2026.
Para Lawson, o momento é positivo: “O principal é que nosso carro tem sido consistentemente bom em diferentes tipos de circuito, e isso é muito positivo para nós. Precisamos manter essa consistência e encontrar um pouco mais para brigar por resultados ainda melhores”, acrescentou.
O neozelandês inicia agora uma sequência de provas em pistas que já conhece, começando por Singapura, onde em 2023 estreou como substituto de Daniel Ricciardo e terminou em nono lugar: “Não tínhamos a velocidade para lutar com a Williams em Baku, mas se conseguirmos repetir esse tipo de resultado com frequência, será muito forte para nós”, completou.
