A Ferrari e Lewis Hamilton foram um dos principais assuntos da imprensa internacional após o GP de Miami da Fórmula 1. Inúmeros jornais destacaram o clima aparentemente pesado entre piloto e equipe durante as conversas de rádio na corrida do último domingo (4).
Na quarta etapa do calendário, o heptacampeão vinha na oitava colocação quando pediu para trocar de posição com Charles Leclerc, sétimo. Em um primeiro momento, o time italiano relutou, mas depois pediu para o monegasco abrir caminho – como o britânico não escalou o pelotão, as posições foram devolvidas perto da bandeira quadriculada.
Acontece que o sete vezes campeão deixou a frustração falar um pouco mais alto no rádio. Chegou a dizer que não era um bom trabalho de equipe e até debochou quando disseram a distância de Carlos Sainz atrás. “Devo deixar ele passar também?”, chegou a perguntar.
Então, o The Times, do Reino Unido, destacou uma outra frase dita pelo piloto britânico durante sua conversa com a Ferrari. Com a equipe demorando para tomar uma decisão, chegou a dizer que era para ‘tomar um chá enquanto faz isso’, a qual o jornal apontou que “Hamilton fica furioso com a Ferrari caótica”.
Enquanto isso, o Washington Post, dos Estados Unidos, abordou sobre a frustração clara de Lewis e Leclerc após a corrida de Miami. Inclusive, a publicação afirmou que o hepta estava frustrado antes mesmo da largada, tudo por conta da falta de ritmo de uma das mais tradicionais equipes do grid da F1.
Quem também falou sobre a situação entre Ferrari e Hamilton foi o Corriere della Sera, jornal italiano. Além de falar sobre as trocas de mensagens, também citou que Fred Vasseur, chefe do time, foi conversar com Lewis após a corrida e o competidor afirmou que “ele veio para minha sala. Coloquei minha mão em seu ombro e disse: ‘ei, se acalme, não fique tão sensível. Poderia ter falado pior no rádio'”.