F1: Hülkenberg é investigado em Baku por suposta bandeira amarela

Nico Hülkenberg será ouvido pelos comissários da Fórmula 1 (F1) em Baku, neste sábado, por uma possível infração sob bandeiras amarelas. O piloto foi intimado após o TL2 do GP do Azerbaijão, em procedimento que aparece no relatório como “alegada violação” do Apêndice H, Artigo 2.5.5 b) do Código Desportivo Internacional, dispositivo que trata de “overtaking under yellow flag conditions” — em tradução livre, ultrapassagem sob bandeira amarela.

De acordo com a convocação, o episódio aconteceu às 13h33 no horário local, três minutos depois da bandeirada que encerrou a sessão. A audiência com os comissários está marcada para as 17h40, também no horário local, após a conclusão da classificação. Até lá, o caso permanece sob investigação e sem definição de eventual sanção.

No cronômetro do TL2, Hülkenberg fechou em 12º lugar enquanto segue ajustando o acerto para a corrida de domingo. O alemão mira interromper um jejum de pontos que dura desde o pódio surpresa alcançado em Silverstone. A visita aos comissários, porém, adiciona um ponto de interrogação à preparação do fim de semana nas ruas de Baku.

Pelo que consta no documento, a análise se concentra especificamente na hipótese de manobra sob sinalização amarela — momento em que os pilotos devem reduzir o ritmo e não podem ultrapassar. O texto cita o artigo 2.5.5 b) do Apêndice H e menciona o horário exato do suposto incidente, o que indica que os dados de GPS e as imagens oficiais serão usados para confirmar ou descartar a suspeita.

A programação prevê que Hülkenberg compareça à sala dos comissários após a classificação, o que significa que a audiência não deve interferir na rotina imediata do Q1, Q2 e Q3. A decisão, por sua vez, pode sair ainda neste sábado, já que o encontro foi agendado para depois da tomada de tempos. Não há, por enquanto, menção oficial a desdobramentos adicionais.

Em termos de cenário esportivo, Baku costuma punir excessos e premiar precisão, especialmente nos trechos de 90 graus e nas frenagens fortes de primeira marcha. Manter a volta limpa e respeitar sinais luminosos e bandeiras é tão crucial quanto extrair velocidade nas retas longuíssimas do traçado do Azerbaijão — contexto que ajuda a dimensionar por que situações sob bandeira amarela entram rapidamente no radar dos comissários.

Resta, portanto, aguardar a oitiva das 17h40 (hora local) e a deliberação posterior. Até lá, o que se tem é um Hülkenberg em 12º no TL2, a caminho da classificação, e uma investigação aberta por suposta conduta sob bandeira amarela registrada poucos minutos após o fim do treino. Assim que houver uma definição dos comissários, os desdobramentos para o restante do fim de semana em Baku ficarão mais claros.



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