F1: Horner manda último recado à Red Bull: “Liderar foi uma honra e privilégio”

Christian Horner se pronunciou oficialmente após ter saído em definitivo da Red Bull na Fórmula 1. Em um comunicado, o dirigente falou da honra e do privilégio que foi ter comandado o time por tanto tempo.

Após o GP da Inglaterra deste ano, a equipe austríaca pegou muitos de surpresa com o anúncio da demissão com efeito imediato do britânico. Quem assumiu seu papel foi Laurent Mekies – e até o momento, após cinco etapas, já conseguiu duas vitórias com Max Verstappen e o melhor resultado de Yuki Tsunoda desde que chegou ao time.

Então, nesta segunda-feira (22), tanto a Red Bull quanto Horner chegaram a um acordo milionário, de cerca de R$ 576 mi, e encerraram em definitivo a parceria. Com isso, o dirigente se despede de uma vez da casa de Milton Keynes, onde esteve por 20 anos.

F1 2024, Fórmula 1, GP de Las Vegas, Nevada, Estados Unidos
Foto: XPB Images

Em uma última declaração, então, Horner afirmou que “liderar a Red Bull foi uma honra e um privilégio. Quando começamos em 2005, nenhum de nós poderia imaginar a jornada à frente – os campeonatos, as corridas, as pessoas, as memórias.”

“Estou incrivelmente orgulhoso do que conquistamos como equipe quebrando recordes e alcançando alturas que ninguém poderia imaginar que fosse possível e vou levar isso para sempre comigo”, continuou.

“Entretanto, para mim, minha maior satisfação foi reunir e liderar o mais incrível grupo de indivíduos talentosos e motivados e os ver prosperar como subsidiária de uma companhia de bebidas energéticas e vê-los assumir isso e superar algumas das maiores marcas automotivas do mundo”, seguiu.

Christian aproveitou ainda para exaltar Mekies e desejar bom trabalho. “Desejo a Laurent, Max [Verstappen], Yuki [Tsunoda], e todos do Grupo de Tecnologia da Red Bull o melhor no futuro. Estou confiante de que irão, como sempre, entregar sucesso na pista, para nossos fãs, e continuar a ir ao máximo , e estou ansioso para ver o primeiro motor Red Bull/Ford no RB22 no próximo ano assim como foi animador com o RB17”, disse.

“Gostaria de agradecer aos nossos incríveis patrocinadores e parceiros pelo apoio inabalável, que desempenharam um papel fundamental em todo o nosso sucesso. Gostaria de agradecer imensamente aos fãs por sua confiança constante e sem os quais não haveria F1. Deixando as corridas de lado, também gostaria de agradecer aos acionistas, ao falecido Dietrich Mateschitz pela oportunidade que me deu aos 31 anos, a Mark Mateschitz e Saravoot Yoovidyha e, finalmente, a Chalerm e Daranee Yoovidhya por sua amizade e comprometimento durante meu tempo na Red Bull, bem como a Oliver Mintzlaff e à Diretoria por sua orientação”, encerrou.



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