F1: Horner esclarece protesto da Red Bull contra Russell no GP de Miami

Christian Horner, chefe da Red Bull, explicou as razões do protesto da Red Bull contra o terceiro lugar de George Russell no GP de Miami. Segundo o chefe da equipe, eles querem clareza nas regras aplicadas ao procedimento de bandeira amarela e safety car.

“Não estamos sugerindo que haja algo ilegal no carro, mas acreditamos que George Russell violou o regulamento na forma como está escrito. Protestamos porque queremos clareza: as regras exigem redução de velocidade, não falam em ‘aliviar o pé’ ou em perda de tempo, mas sim em desacelerar”, disse Horner.

A controvérsia começou quando Russell ultrapassou Max Verstappen após uma estratégia envolvendo o Virtual Safety Car (VSC). O britânico optou por permanecer mais tempo na pista enquanto o holandês fez seu pit stop na volta 26. O cenário mudou quando o Haas de Oliver Bearman abandonou a prova com problemas mecânicos, acionando o VSC. Russell aproveitou para fazer seu pit stop enquanto outros pilotos reduziam velocidade, saindo à frente de Verstappen.

Após horas de deliberação, os comissários da FIA decidiram manter o resultado. “A redução da velocidade absoluta pode ou não significar conformidade, dependendo do trecho da pista. Já a redução relativa sempre indica que o piloto reconheceu a bandeira amarela”, dizia o relatório pós-corrida.

Recentemente a Red Bull é alvo de reclamações por seus protestos. A equipe questiona a legalidade do sistema de resfriamento de freios e pneus da McLaren. Em resposta, Zak Brown, CEO da equipe de Lando Norris e Oscar Piastri, sugeriu que uma multa deveria ser aplicada às equipes que fazem protestos infundados.

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