A terça (16) foi movimentada na F1. A categoria e a FIA confirmaram o calendário da Sprint para 2026 com seis etapas — mas, pela primeira vez desde a criação do formato, Interlagos ficou de fora. As provas curtas acontecerão em Xangai, Miami, Montreal, Silverstone, Zandvoort e Singapura, combinando circuitos que já testaram o modelo com estreias e um retorno ilustre ao berço da primeira Sprint, em 2021.
Ainda hoje, a F1 divulgou os horários oficiais de largada para todas as 24 corridas de 2026. A temporada começa em Melbourne (8 de março) e termina em Abu Dhabi (6 de dezembro), mantendo a lógica de 2025, mas com uma mudança relevante: o GP do Canadá passa a largar duas horas mais tarde para não colidir com as 500 Milhas de Indianápolis. O GP de São Paulo segue às 14h (de Brasília), enquanto Baku e Las Vegas permanecem com corridas no sábado.

No Oriente Médio, o GP do Catar segue confirmado “por enquanto” após um ataque aéreo em Doha nesta semana. A organização monitora a situação, mas, até aqui, não houve alteração no cronograma oficial da etapa em Lusail. O cenário reforça a postura de cautela das partes envolvidas enquanto se avaliam eventuais impactos na logística e na segurança do evento.
A combinação desses anúncios ajuda a desenhar o panorama de uma temporada 2026 que já nasce com novidades esportivas, como o pacote técnico de nova geração e combustível 100% sustentável, além da estreia da Cadillac como 11ª equipe do grid. Em paralelo, a ausência do Brasil na Sprint acende o debate sobre o equilíbrio entre espetáculo, logística e valor esportivo — tema que deve seguir no radar dos promotores e da FOM até o início da nova era.
