A Fórmula 1 segue em pauta mesmo sem corrida neste domingo. No giro de notícias do dia no F1Mania, Sergio Pérez avançou nos preparativos para 2026 ao completar sua primeira sessão no simulador da Cadillac; Yuki Tsunoda voltou a destacar o papel de Daniel Ricciardo em sua formação, chamando-o de “mentor”; e um ex-piloto reacendeu o debate ao afirmar que Lewis Hamilton “só rende com o carro mais rápido”. Abaixo, o que ficou de mais importante — e o que vem pela frente até o GP de Singapura (3 a 5 de outubro).
Pérez acelera projeto Cadillac no simulador
De acordo com a publicação do dia, Sergio Pérez finalizou a primeira bateria de trabalho no simulador da Cadillac, etapa considerada chave para afinar processos antes da pista. A atividade ajuda a mapear ergonomia, procedimentos, correlação aerodinâmica e resposta da unidade de potência dentro de cenários controlados, reduzindo variáveis quando os treinos de pista começarem. Em termos práticos, esses turnos servem para calibrar modelos, treinar rotinas de operação e ajustar a comunicação entre piloto e engenharia — pilares que costumam encurtar a curva de aprendizado quando o carro real aparece. Ainda não há detalhes públicos de tempos, pistas virtuais utilizadas ou métricas de desempenho, mas o sinal é claro: o programa avança, e Pérez já está integrado às ferramentas que vão sustentar as próximas fases.
Tsunoda e a influência de Ricciardo
Em outro destaque, Yuki Tsunoda descreveu Daniel Ricciardo como um “mentor”, ressaltando como a convivência ajudou em pontos decisivos do repertório na F1: leitura de corrida, decisões sob pressão, ritmo em ar sujo, gerenciamento de pneus e comunicação mais objetiva no rádio. Para um piloto que amadureceu no ambiente da Red Bull — hoje dividindo o box com Max Verstappen —, esse tipo de referência pesa. A fala de Tsunoda reforça algo recorrente no paddock: por trás de voltas rápidas, há rotina, método e pequenas correções de mentalidade que definem o teto de performance ao longo de um campeonato.
A polêmica do dia: crítica a Hamilton
Também ganhou espaço a opinião de um ex-piloto de que Lewis Hamilton “só rende com o carro mais rápido”. É um recorte que volta e meia aparece quando o assunto é legado de multicampeões. O argumento é provocativo e inevitavelmente simplifica o contexto — afinal, títulos e vitórias costumam nascer de combinação entre máquina, equipe e execução do piloto. No entanto, o comentário cumpre o papel de esquentar a conversa às vésperas da reta final do campeonato: o que é pilotagem de elite e o que é superioridade técnica? O debate seguirá aberto até a bandeirada final.
O que observar até Singapura
• Próxima parada: GP de Singapura (3 a 5 de outubro). Circuito urbano, asfalto evolutivo, forte dependência de tração e estabilidade em frenagens. Estratégia costuma ser impactada por Safety Car e janela de parada apertada.
• Preparação das equipes: quem chegar com melhor correlação entre simulação e pista tende a começar forte já na TL1. Olho nos pacotes de alta eficiência aerodinâmica e em quem protege melhor os pneus traseiros no segundo setor.
• Cenário de pilotos: Tsunoda chega em boa fase, e a narrativa da “mentoria” com Ricciardo adiciona um layer interessante ao duelo do pelotão. Hamilton segue no centro do debate — e cada stint rápido num traçado técnico como Marina Bay vira resposta em pista.
• Cadillac e 2026: sessões de simulador como a de Pérez ganham peso extra agora. Em Singapura, o foco é 2025; nos bastidores, o pipeline de 2026 segue rodando.
Fique ligado no F1Mania.net: ao longo da semana publicaremos guia completo do GP de Singapura, horários no fuso de Brasília, análise de pneus da Pirelli, expectativas de clima e os bastidores que ajudam a entender onde cada equipe pode ganhar (ou perder) tempo. Quando a F1 voltar à pista, tem tempo real em texto de todas as sessões por aqui.
