A McLaren fechou o fim de semana húngaro em grande estilo: Lando Norris venceu a prova, Oscar Piastri chegou logo atrás e a equipe de Woking celebrou a vitória de número 200 na história da Fórmula 1 – a primeira dobradinha desde Mônaco 2024, que ainda devolveu a liderança do Mundial de Construtores ao time papaya.
Do lado da Ferrari, o domingo foi de frustração. Charles Leclerc largou na pole, mas um problema de rigidez no chassi e uma punição de cinco segundos por toque em George Russell derrubaram o monegasco para fora do pódio; o próprio Leclerc admitiu que o acerto “sumiu” depois da volta 20.
Max Verstappen viveu outra tarde complicada: sem ritmo com o RB21 e queixando-se de “falta total de aderência”, o holandês chegou apenas em oitavo e declarou que o carro “não reage a nenhum ajuste”, embora tenha escapado de investigação após disputa dura com Lewis Hamilton.

Quem sorriu foi Gabriel Bortoleto. O brasileiro da Sauber largou em sétimo, fez estratégia de uma parada e administrou a pressão de Lance Stroll para terminar em sexto, seu melhor resultado na F1 até agora e segundo top-10 consecutivo – performance que também valeu elogios públicos de Frédéric Vasseur.
Com Russell completando o pódio atrás de Norris e Piastri, a Mercedes voltou a mostrar força após reativar a suspensão de especificação antiga, enquanto Aston Martin resgatou bons pontos com Fernando Alonso (P5) e Stroll (P7). A Alpine saiu zerada de novo e já admite “crise de confiança” interna. O campeonato faz agora a pausa de verão e retorna em 24 de agosto com o tradicional GP da Holanda em Zandvoort.
