A segunda-feira de Fórmula 1 pós-Singapura foi dominada por desdobramentos internos na McLaren, esclarecimentos da FIA sobre a punição de Lewis Hamilton e o relato de Gabriel Bortoleto após uma largada complicada. A equipe papaya tratou de baixar a temperatura entre Lando Norris e Oscar Piastri, enquanto a federação detalhou os motivos da penalidade ao heptacampeão. No Brasil, o foco ficou no que Bortoleto chamou de “toque” que comprometeu o ritmo do seu Sauber.
Andrea Stella disse que a McLaren vai revisar a disputa da primeira volta entre Norris e Piastri, mas classificou o lance como “coisa de corrida” e prometeu conversas francas para manter o grupo unido. O chefe também minimizou as mensagens mais duras de Piastri no rádio e reforçou que a equipe só intervém quando considera necessário. 
Ainda no universo papaya, o corte do áudio entre Zak Brown e Piastri durante as felicitações pelo título de Construtores virou assunto. A McLaren explicou o episódio e indicou que a comunicação interna será parte da análise pós-prova, em linha com a postura de revisar processos sem inflamar a rivalidade entre os pilotos. 

A FIA, por sua vez, esclareceu a punição aplicada a Lewis Hamilton no fim do GP: o britânico foi penalizado por exceder os limites de pista nas voltas finais, o que alterou o resultado e derrubou o sete vezes campeão na classificação. 
Gabriel Bortoleto lamentou o toque ainda na largada em Marina Bay e disse que o incidente custou desempenho ao longo da corrida. O novato da Sauber afirmou que a perda de performance condicionou toda a sua prova nas ruas de Singapura. 
Próxima parada do calendário: GP dos Estados Unidos, em duas semanas, quando McLaren, Red Bull, Ferrari e Mercedes voltam ao combate em Austin.
