F1 hoje: Conflitos nos bastidores e projeções fortes para 2026

Mesmo em clima de véspera de Natal, a Fórmula 1 seguiu movimentada nesta terça-feira, com notícias importantes fora das pistas que ajudam a desenhar o cenário da categoria para os próximos anos. Entre disputas políticas, dependência técnica e projeções para 2026, o noticiário mostrou que, nem mesmo às vésperas das festas, o paddock desacelera.

Um dos destaques do dia foi a revelação de que uma fornecedora de unidades de potência tentou barrar o acesso de combustível a uma equipe cliente, em um episódio que expõe tensões nos bastidores da F1. O caso reforça como a relação entre fabricantes e times independentes segue sendo um ponto sensível, especialmente em um momento de transição para o novo regulamento de motores que estreia em 2026. A situação também reacende o debate sobre equilíbrio técnico e poder político dentro da categoria.

Outro tema que chamou atenção foi a crescente dependência da Red Bull em relação a Max Verstappen. Segundo a análise publicada, essa centralização de desempenho e resultados em torno do tetracampeão pode acabar colocando em risco a trajetória de Isack Hadjar na equipe. O jovem piloto aparece como mais um talento que precisa lidar com um ambiente extremamente moldado para atender às necessidades do principal nome do time, o que pode limitar oportunidades reais de crescimento e afirmação.

Frederik Vesti (DEN) Mercedes AMG F1 W16 Reserve Driver.
Foto: XPB Images

Pensando já na próxima grande virada técnica da Fórmula 1, Mercedes e Red Bull surgem como candidatas a largar na frente em 2026. Avaliações internas indicam que ambas as equipes estão bem posicionadas em termos de estrutura, recursos e desenvolvimento para aproveitar as mudanças no regulamento. Embora o cenário ainda esteja longe de ser definido, o entendimento é que a experiência acumulada pode pesar a favor dessas duas forças tradicionais no início do novo ciclo.

Fechando o noticiário do dia, a Haas tratou de negar que sua parceria com a Toyota tenha como objetivo a criação de uma equipe própria da montadora japonesa na Fórmula 1. O time norte-americano esclareceu que o acordo tem foco técnico e estratégico, sem qualquer plano oculto de expansão para além do que já foi anunciado. A declaração busca conter especulações e reforçar que, ao menos por enquanto, não há intenção de transformar essa colaboração em algo maior dentro do grid.

Assim, mesmo com a proximidade do Natal, a Fórmula 1 mostrou que seus bastidores seguem aquecidos, com disputas, projeções e esclarecimentos importantes que ajudam a entender o que pode estar por vir quando os carros voltarem à pista.



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