F1 hoje: Cadillac mira 2026, Drugovich e Hadjar ganham pauta

A quarta-feira (17) na Fórmula 1 foi de mercado agitado e bastidores sobre a chegada da Cadillac em 2026. Felipe Drugovich explicou onde se via na fila pela vaga titular do novo time, Isack Hadjar falou sobre a possibilidade de dividir garagem com Max Verstappen no futuro, Bernie Ecclestone voltou a criticar a parceria Hamilton-Ferrari e a Cadillac detalhou que ainda não escolheu seu piloto reserva para a estreia.

Drugovich revelou que, nas conversas com a equipe americana, “acreditava ser o terceiro na fila” para a titularidade — atrás de Sergio Perez e Valtteri Bottas — e não escondeu que segue de olho em oportunidades para 2026 e além. O brasileiro avaliou positivamente o andamento do projeto, mas reconheceu que a definição do line-up principal tornou o caminho mais estreito no curto prazo. “Era a sensação que eu tinha”, afirmou, ao comentar a disputa interna por espaço.

Já Hadjar deixou claro que veria com entusiasmo um cenário no qual pudesse ser companheiro de equipe de Verstappen. O francês da Racing Bulls descreveu a hipótese como “empolgante” e destacou o quanto aprenderia ao lado do holandês, hoje referência técnica do grid. O comentário reforça como o jovem se posiciona no tabuleiro de vagas para a próxima fase do ciclo de regras da F1.

Lewis Hamilton (GBR) Ferrari SF-25.
Foto: XPB Images

Fora do paddock das equipes, Ecclestone voltou a criticar a ida de Lewis Hamilton para a Ferrari. O ex-chefão classificou a parceria como “constrangedora”, questionando a compatibilidade esportiva e política entre as partes. A fala ecoa opiniões de bastidores que ainda enxergam a relação em fase de ajuste, apesar do impacto midiático imediato.

Do lado da Cadillac, o chefe Graeme Lowdon confirmou que a equipe ainda não definiu o piloto reserva para 2026. Segundo ele, a escolha será “por mérito” — o passaporte americano pode pesar comercialmente, mas não será determinante —, e o tema ganhou prioridade agora que Bottas e Perez estão assegurados como titulares. Lowdon também lembrou que o “timing” fora do mercado de 2025 pode oferecer boas oportunidades estratégicas no fim do ano.



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