A segunda-feira (15) foi movimentada na Fórmula 1, com novidades que vão de mercado de pilotos a bastidores políticos e técnicos. No F1Mania, o destaque ficou para Gabriel Bortoleto, que admitiu publicamente o desejo de dividir a garagem com Max Verstappen na futura equipe Audi. Em paralelo, moradores de Madrid protestaram contra a corrida de rua planejada na capital espanhola, Helmut Marko projetou mais vitórias da Red Bull em 2025, a Cadillac garantiu estar “no cronograma” para 2026, Mohammed Ben Sulayem comentou o cancelamento do GP da Rússia, e a previsão do tempo aponta um GP do Azerbaijão potencialmente imprevisível no próximo fim de semana.
Bortoleto ganhou manchetes ao dizer que “seríamos bons companheiros de equipe” caso Verstappen aceitasse correr com ele na Audi. O brasileiro, que vive fase em alta e tem sido elogiado no paddock, reforçou ambição e confiança num projeto que mira a nova era técnica de 2026. A fala também esquenta o mercado para 2026, em um grid que ainda aguarda confirmações importantes.
Na Espanha, a F1 enfrenta resistência local: um grupo de moradores de Madrid organizou um protesto contra a etapa urbana planejada na cidade. As críticas se concentram em impactos de ruído, mobilidade e custos, em um momento em que a categoria expande sua presença em grandes centros. O debate madrilenho promete novas rodadas, com autoridades e organizadores sob pressão para justificar benefícios econômicos e sociais do evento.
Do lado esportivo, Helmut Marko voltou a exalar confiança. Depois da performance dominante em Monza, o consultor da Red Bull afirmou que “agora tudo é possível”, projetando mais vitórias até o fim de 2025. A fala indica que a equipe encontrou uma janela de acerto para pistas de baixa asa — exatamente o tipo de cenário em que a Red Bull nem sempre foi favorita nesta temporada — e que pode carregar esse impulso para Baku e para o trecho final do calendário.
Nos preparativos para 2026, a Cadillac atualizou o status do seu projeto e garantiu que os carros “estão dentro do cronograma”. O chefe Graeme Lowdon frisou que a meta imediata é “conquistar o respeito de todos” no paddock, sinalizando foco em processos, integração técnica e estrutura competitiva. É um recado de pragmatismo: menos promessas grandiloquentes, mais entrega passo a passo, algo essencial para novatos na F1 moderna.
Já no campo político, Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, afirmou que o cancelamento do GP da Rússia “foi decisão da FOM”. A declaração recoloca os holofotes sobre a divisão de responsabilidades entre promotor comercial e federação em decisões sensíveis do calendário. Além de esclarecer bastidores, o tema reforça como a agenda da F1 mescla performance em pista, pressões de mercado e questões geopolíticas.
Por fim, atenção à meteorologia: a semana do GP do Azerbaijão promete embaralhar o tabuleiro. A previsão indica vento e variações de temperatura capazes de afetar janelas de aquecimento dos pneus e eficiência de asa, dois fatores críticos em Baku. Com retões longos, zonas de DRS extensas e muros por perto, qualquer mudança de vento pode alterar pontos de frenagem e estabilidade nas curvas de baixa — ingrediente perfeito para Safety Cars, undercuts e decisões estratégicas fora do script.
Em resumo, o dia foi de pistas e bastidores: Bortoleto se coloca no mapa para 2026 ao mirar Verstappen como companheiro de equipe; Madrid acende o sinal amarelo para corridas urbanas; a Red Bull vê espaço para ampliar vitórias; a Cadillac mostra solidez no planejamento; a FIA e a FOM voltam a dividir o centro do palco; e Baku, como de costume, promete caos calculado. Fique ligado no F1Mania.net para seguir cada capítulo dessa reta decisiva da temporada.
GP de Abu Dhabi