Lewis Hamilton vai entrar no GP do Canadá de Fórmula 1 neste próximo final de semana não apenas para mais uma corrida, mas para cravar mais uma vez seu nome na história. O piloto britânico se tornará o detentor do recorde de maior longevidade na F1 entre compatriotas, ultrapassando o ex-piloto e campeão em 2009, Jenson Button.
Button permaneceu 17 anos, dois meses e 16 dias na categoria, entre 2000 e 2017. Já Hamilton, que correu em Mônaco com a marca de 17 anos, dois meses e oito dias, vai superar o recorde de Button em solo canadense.
Além do feito histórico, o GP do Canadá reserva um gostinho especial para Hamilton. Foi lá, em 2007, que o piloto conquistou sua primeira vitória na F1, aos 22 anos, após apenas seis corridas disputadas.
O britânico estreou na categoria em 2007 com a McLaren, dividindo a garagem com Fernando Alonso. Logo de cara, Hamilton alcançou o pódio e terminou o campeonato como vice-campeão. Pela equipe britânica, quebrou recordes expressivos, como o de primeiro piloto britânico desde Damon Hill, a vencer o campeonato de pilotos em 2008.
Em 2013, Hamilton deixou a McLaren indo para a Mercedes, onde conquistou mais seis títulos. A partir de 2025, o britânico defenderá a Ferrari.
Vale lembrar que a Inglaterra tem forte tradição na F1. Além de Hamilton e Button, outros pilotos figuraram entre os cinco que mais tempo permaneceram na categoria: Graham Hill (16 anos), Nigel Mansell (14 anos) e David Coulthard (14 anos). Atualmente, o grid conta com outros dois britânicos: George Russell, companheiro de Hamilton, e Lando Norris da McLaren, ambos estreantes em 2019 e com uma vitória cada até o momento.