Lewis Hamilton terminou o TL2 do GP do México de Fórmula 1 na 5ª posição com seu carro da Ferrari, mas ficou intrigado com a queda de ritmo da McLaren e afirmou estar surpreso com a proximidade dos tempos, dado que a sensação dentro do carro não foi das melhores: “Estou surpreso com o quão perto estamos, considerando que não foi um bom treino para mim”, disse Hamilton, destacando a dificuldade de encontrar aderência no circuito mexicano: “A cada vez que venho aqui, a aderência é baixa, e todos nós estamos correndo com downforce mais alto, mas ainda assim a sensação de aderência é bem pior que em Monza”, disse ele.
Hamilton também elogiou o trabalho de Antonio Fuoco, piloto de desenvolvimento da Ferrari, que assumiu o carro de Hamilton durante o TL1: “Foi ótimo poder assistir ao trabalho dele e ver o desempenho no meu carro”, afirmou. Em relação à preparação para o restante do final de semana, Hamilton indicou que ainda há trabalho a ser feito para melhorar o equilíbrio do carro: “O carro estava escorregando muito, o equilíbrio está bem aberto, então tenho muito trabalho a fazer durante a noite para encontrar um equilíbrio mais otimizado”, afirmou o heptacampeão.
Sobre as perspectivas para a sessão de classificação neste sábado, Hamilton comentou sobre a possibilidade de ajustes, mas advertiu para o risco de exagerar nos ajustes do setup, considerando que a aderência da pista deve melhorar no decorrer do dia de hoje: “Há sempre o risco de exagerar, mas não acho que possamos piorar as coisas. Vamos analisar os dados e tomar decisões com cautela”, acrescentou.

Além de suas próprias dificuldades, Hamilton também se mostrou surpreso com o desempenho da McLaren, que parecia dominante nas últimas corridas, mas teve um declínio de ritmo no México: “Vi um GPS de um dos carros da McLaren, e eles acham que perderam tempo na alta velocidade, então não sei exatamente onde perderam o ritmo. Tenho certeza de que vão encontrar mais ritmo, pois são uma grande equipe”, finalizou o experiente piloto britânico.
