Lewis Hamilton reconheceu que vive um processo de adaptação delicado em sua primeira temporada com a Ferrari. O britânico descreveu a situação como uma ‘linha tênue’ entre absorver a forma de trabalho da equipe e tentar contribuir com sua própria experiência, sem soar como se estivesse exigindo mudanças.
Depois de doze anos na Mercedes e uma carreira sempre guiada por motores da marca, Hamilton ainda busca o primeiro pódio pela Scuderia em GPs. Até aqui, seus melhores resultados vieram em corridas Sprint, com a vitória na China e um terceiro lugar em Miami. Já em GPs, o heptacampeão sofreu com dificuldades, incluindo um acidente no GP da Holanda e a sexta colocação na Itália. Apesar disso, tanto ele quanto o chefe de equipe, Fred Vasseur, acreditam que houve progresso.
Hamilton explicou sua postura neste período de transição: “Acho que é uma linha muito tênue. Minha abordagem neste ano foi me adaptar o máximo possível à forma como eles trabalham, em vez de chegar e dizer: ‘Vocês precisam mudar tudo’. Quis entender como a equipe gosta de operar e, a partir daí, trazer minha experiência para melhorar alguns pontos. Mas é uma linha tênue, com certeza”, disse ele.
O britânico também comentou sobre a decisão de deixar a Mercedes e o novo desafio em Maranello: “Sou o tipo de pessoa que não gosta de ficar complacente e confortável, e era isso que eu sentia na relação de longo prazo que tive antes. Então dei um passo para entrar em uma equipe na qual acredito de verdade. Ainda acredito no potencial aqui e no que podemos conquistar juntos. Acho que todos na equipe também acreditam. Ninguém tem sucesso sem passar por momentos difíceis, então estou ansioso pelos dias mais ensolarados”, finalizou o sete vezes campeão na Fórmula 1.
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