Lewis Hamilton avaliou que o teto de orçamento imposto pela Fórmula 1 desde 2021, tem deixado a temporada de 2025 ‘menos empolgante’. Segundo o piloto da Ferrari, o limite de gastos faz com que as equipes desistam mais cedo de disputar com um time dominante, no caso deste ano, a McLaren, que lidera o campeonato de construtores com 333 pontos de vantagem e caminha forte para a conquista do título.
Hamilton comparou o cenário atual com momentos anteriores da categoria, quando não havia restrições tão rígidas: “Eu me lembro em 2008, quando nós na McLaren ainda podíamos trazer atualizações naquele ano. Estávamos lutando, desenvolvendo o carro até o fim, e obviamente o carro do ano seguinte foi um desastre, mas precisávamos fazer os dois em paralelo. E em 2013, eu estava mudando da McLaren para a Mercedes, então é difícil falar muito sobre aquele período. Mas eu diria que desta vez não tem sido tão empolgante porque mudamos muito cedo e ficamos presos com o que temos para o ano todo”, disse ele.
O heptacampeão destacou que a falta de novidades técnicas se reflete diretamente no interesse pelas corridas: “Isso faz esta temporada ser menos emocionante porque você não recebe atualizações, só faz o resto do ano com o que tem. Mas o próximo ano será empolgante porque haverá muitas evoluções ao longo do campeonato”, acrescentou.
Por outro lado, a McLaren rebateu essa crítica do piloto britânico. O chefe da equipe, Andrea Stella, defendeu que o teto orçamentário é essencial para a saúde financeira da Fórmula 1: “Eu acrescentaria que o limite de gastos é um dos aspectos mais importantes do regulamento para garantir a viabilidade da categoria. Ao mesmo tempo, deixo claro que, por exemplo, nós na McLaren conseguimos dar um bom passo adiante sob o teto orçamentário, porque, no fim das contas, você pode encontrar desempenho não apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista técnico. Então eu não acho que o teto de orçamento seja uma limitação”, finalizou Stella.
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