O GP de Singapura sempre foi considerado um dos maiores testes de resistência da Fórmula 1, mas a edição de 2025 promete elevar esse desafio a um novo patamar. A previsão indica uma combinação de calor intenso, umidade sufocante e possibilidade de chuvas fortes ao longo do final de semana no circuito de Marina Bay.
Na sexta-feira, os dois primeiros treinos livres devem dar um ‘aperitivo’ das condições extremas. No TL1, as temperaturas podem chegar a 32°C com umidade de 80%, fazendo a sensação térmica ultrapassar 37°C, condições comparadas a um ‘forno’ dentro dos cockpits, em um traçado já bastante exigente.
No segundo treino, mesmo com queda para 28°C, a umidade continuará alta, e há risco de tempestades. No sábado, a previsão é de pista seca durante as atividades, mas com possibilidade de chuva pela manhã e início da tarde. A terceira sessão livre deve registrar sensação térmica de 39°C, e, embora a probabilidade de chuva para a sessão de classificação seja menor, o calor seguirá intenso.

Para domingo, o cenário muda, mas não para melhor. Apesar de chuvas previstas no início do dia, os pilotos enfrentarão cerca de duas horas de prova sob 28°C, com sensação térmica de 37°C e umidade de 74%. Em um traçado estreito e sinuoso, com pouco fluxo de ar no cockpit, a preparação física se torna tão decisiva quanto o desempenho na pista.
Singapura tradicionalmente é um circuito exige precisão absoluta, enquanto as condições climáticas drenam concentração e energia. Pilotos costumam perder vários quilos durante a corrida e recorrem a banhos de gelo e estratégias agressivas de resfriamento para suportar o desgaste. A previsão para este ano aponta que eles experimentarão todo o espectro do clima tropical do país, de calor escaldante a chuvas intensas.
