F1: GP de São Paulo reafirma compromisso com a sustentabilidade e mira certificação máxima da FIA

Evento amplia ações ambientais e sociais em 2025, com foco em energia limpa, reciclagem e inclusão; meta é conquistar a terceira estrela do programa ambiental da Federação Internacional

O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 chega à edição de 2025 reafirmando seu papel como uma das etapas mais engajadas do calendário mundial no campo da sustentabilidade.
Integrado ao programa global da Fórmula 1 que visa zerar as emissões líquidas de carbono até 2030, o evento brasileiro consolida uma série de avanços ambientais, energéticos e sociais que transformaram Interlagos em um modelo de gestão sustentável dentro da categoria.

Desde 2021, o GP São Paulo vem implementando um conjunto de iniciativas voltadas à redução de impacto ambiental. A etapa brasileira compensa 100% das emissões de CO₂, e em 2024 introduziu um sistema de copos retornáveis com mais de 120 mil unidades distribuídas, evitando o descarte de quase quatro toneladas de plástico.
O evento também deu destinação ambientalmente correta a 44 toneladas de pneus e recolheu para rerrefino o óleo lubrificante usado pelas equipes, transformando resíduos em novos produtos.

Metas mais ambiciosas e inovação em 2025
Para 2025, o GP São Paulo amplia suas metas em cinco eixos estratégicos: gestão de resíduos, transporte coletivo, energia renovável, redução de emissões e impacto social.

Entre as medidas, estão a eliminação total do plástico descartável, com substituição por materiais biodegradáveis ou reutilizáveis, e a expansão do uso de energia solar e fontes limpas no autódromo.
O evento também aprimorará o inventário de emissões de gases de efeito estufa, com dados mais precisos e integração de fornecedores logísticos.

Todo o processo segue protocolos internacionais e será compensado por meio de créditos de carbono certificados, em parceria com o Grupo Solví.
O objetivo é alcançar em 2025 a certificação de três estrelas no FIA Environmental Accreditation Programme, o nível mais alto de reconhecimento ambiental concedido pela Federação Internacional de Automobilismo.

“O esporte é uma plataforma poderosa para mobilizar pessoas e levar mensagens transformadoras. Queremos deixar um legado de mudanças positivas a cada Grande Prêmio, gerando benefícios para a comunidade local e promovendo a preservação ambiental”, destacou Alan Adler, CEO do GP São Paulo.

Ricardo Nunes, Prefeito de São Paulo, Interlagos
Foto: Serjão Soares /RF1

Ações sociais e legado humano
Além da dimensão ambiental, o GP São Paulo também se tornou referência em responsabilidade social.
A organização reforçou programas de diversidade, inclusão e combate ao assédio, além de investir em acessibilidade e capacitação profissional.
Em parceria com a Escola do Mecânico e o apoio da Mubadala Capital, o projeto de formação de mulheres em vulnerabilidade econômica já capacitou dezenas de alunas e prevê atingir 100 novas profissionais em 2025.

O evento também mantém o programa Food Donation, que reaproveita alimentos excedentes dos restaurantes do autódromo.
Em 2024, mais de 15 toneladas de alimentos foram destinadas a instituições sociais como SEFRAS, Formiguinhas em Ação e Escudo do Bem.
Outras ações incluem hortas comunitárias no Jardim Ibirapuera e a parceria com cooperativas locais para a triagem de recicláveis, garantindo renda e inclusão social.

Mobilidade e energia limpa
No eixo da mobilidade, a reativação da Estação Cidade Dutra, que conecta a linha de trem diretamente ao autódromo, facilita o acesso via transporte público e reduz emissões.
O plano de energia prevê redução gradual do uso de geradores a diesel, ampliando a matriz fotovoltaica de Interlagos.

A edição 2025 promete ainda um novo recorde de público, com todos os ingressos esgotados, consolidando São Paulo como uma das capitais mundiais do automobilismo sustentável.



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