Pierre Gasly voltou a comentar sobre sua passagem na Red Bull em 2019, que durou pouco tempo. Durante os seis meses na equipe principal do grupo, seu melhor resultado foi apenas um quarto lugar. Em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, o francês, que agora está na Alpinem falou sobre aquele período, que considera um marco difícil em sua carreira:
“Não vou mentir, foi triste”, disse. Segundo ele, o contexto da equipe tornava a situação ainda mais delicada. “2019, meu segundo ano na Fórmula 1 — não houve apoio de lugar nenhum, em uma equipe muito grande que apoia muito o Max [Verstappen] — por bons motivos, porque ele entrega resultados.”
Gasly revelou que a falta de suporte técnico teve impacto direto em seu desempenho. “Mas eu começo com um engenheiro novo vindo da Fórmula E, sem experiência na F1. Então era uma dinâmica estranha. Eu não recebi realmente as ferramentas para performar. Tentei lutar do meu jeito porque eu queria, e no fim das contas estou lá para performar”, explicou. O francês destacou ainda o desgaste emocional vivido naquele momento: “Eles não ficaram felizes, mas eu também não fiquei porque via que não conseguia mostrar meu potencial. Quase parecia um alívio.”
Após 12 corridas, o francês foi transferido para a Toro Rosso, atual Racing Bulls. Lá Gasly encontrou um novo fôlego: ele conquistou um pódio no Brasil e, na temporada seguinte, teve sua primeira vitória na Fórmula 1 em Monza. “Quase parecia um alívio”, acrescentando que as perguntas sobre sua saída no GP da Bélgica geravam “uma energia ruim – estou lá para fazer meu trabalho e tentar dar o meu melhor, mas é muita negatividade. Eu passo por aquilo. Só quero pilotar”.
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