A trajetória de Mick Schumacher em busca de um retorno ao grid da Fórmula 1 parece ganhar mais um obstáculo importante. De acordo com informações recentes, a Cadillac deve fechar contrato com Valtteri Bottas e Felipe Drugovich para formar sua dupla de pilotos em 2026, deixando o alemão sem espaço no novo projeto da categoria.
Aos 26 anos, Schumacher vinha trabalhando para recuperar sua forma competitiva no Mundial de Endurance (WEC), onde defende a Alpine em 2025. Essa experiência foi combinada, nos últimos dois anos, com a função de piloto reserva da Mercedes na F1. O piloto chegou a dizer ao jornal alemão TZ, de Munique, que deseja uma temporada completa em uma categoria, deixando claro que o calendário do endurance é limitado para quem busca evolução.
“Em alguns aspectos acho que sou jovem demais para disputar apenas oito corridas”, afirmou Mick, destacando que sua intenção é estar mais ativo em competições. A expectativa dele era de que a entrada da Cadillac no grid da Fórmula 1 em 2026 pudesse abrir uma porta, mas a preferência da equipe norte-americana por Bottas e Drugovich praticamente encerra essa possibilidade.

Com a chance na Cadillac praticamente descartada, surgiram rumores de que uma mudança para a Indy seria uma alternativa para manter a carreira ativa. No entanto, o próprio Ralf Schumacher, tio de Mick e ex-piloto da Fórmula 1, negou que essa seja uma opção atraente para o alemão.
“Isso não seria uma opção para mim”, disse Ralf em entrevista ao site Der Westen. “Sempre achei a Indy muito perigosa. Tenho muito respeito pelo que os pilotos fazem lá, mas quando se compara com a Fórmula 1, fica claro que o nível não é o mesmo.”
Ralf também alertou para os riscos que uma mudança desse tipo pode representar para quem ainda sonha com a F1. “Os pilotos que não conseguem se firmar aqui vão para a América e têm boas chances lá. Mas o caminho de volta é muito raro”, completou.
Com as negociações da Cadillac avançadas com Bottas e Drugovich, o futuro de Mick Schumacher na Fórmula 1 fica cada vez mais incerto. Mesmo com a experiência recente no WEC e com passagens como titular pela Haas em 2021 e 2022, o alemão ainda busca um novo projeto para garantir seu retorno ao grid da categoria mais importante do automobilismo mundial.
