Liberty Media confirma negociações avançadas por um novo acordo de TV da Fórmula 1 nos EUA, com gigantes do streaming na disputa pelos direitos de transmissão.
A Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, confirmou que está em conversas avançadas com diferentes parceiros para um novo acordo de direitos de transmissão da categoria nos Estados Unidos. O contrato atual com a ESPN se aproxima do fim, e a concorrência inclui tanto emissoras tradicionais quanto plataformas de streaming, cada vez mais envolvidas com eventos esportivos ao vivo.
O CEO da Liberty Media, Derek Chang, comentou que as negociações estão evoluindo de maneira positiva e destacou o crescimento contínuo da F1 no mercado norte-americano. Segundo Chang, a audiência dos finais de semana de corrida aumentou cerca de 45% em relação ao ano anterior, enquanto o crescimento do F1TV no país chegou a 20%. Ele ressaltou que o momento é oportuno para avaliar o melhor equilíbrio entre alcance e engajamento direto com os fãs.
Com o crescimento da audiência jovem e o impacto das redes sociais na promoção da categoria, plataformas como Netflix — que transmitiu recentemente o evento entre Jake Paul e Mike Tyson para 60 milhões de lares — estão entre as interessadas. A gigante do streaming já explora o esporte com exclusividade em outros segmentos, como a luta livre da WWE, e pode ser uma forte candidata na disputa pelos direitos da F1.
O cenário de expansão da Fórmula 1 nos EUA é evidente, com três corridas marcadas em solo americano: Miami, Las Vegas e Austin. Este crescimento reforça o apelo da categoria no país e torna o novo contrato de transmissão um dos mais valiosos e estratégicos da era moderna da F1.
Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, também se mostrou otimista com as negociações, reforçando que a escolha do novo parceiro de mídia levará em conta não apenas o alcance da audiência, mas também a capacidade de engajar o público mais jovem por meio das plataformas digitais.