A partir da temporada 2026 da Fórmula 1, a Red Bull Racing e a Racing Bulls irão competir com motores próprios, produzidos em parceria com a Ford, marcando o início de uma nova era para as equipes. Em entrevista ao Motorsport Aktuell, Mark Rushbrook, chefe da Ford Motorsport, forneceu detalhes sobre o andamento do projeto conjunto e o que a montadora espera aprender com a parceria.
Desde 2019, a Red Bull tem utilizado motores Honda, mas em 2026 a equipe dará um passo importante ao estrear sua própria unidade de potência, desenvolvida pela Red Bull Powertrains-Ford. Rushbrook destacou que, inicialmente, o foco da Ford estava em aprender mais sobre eletrificação, com ênfase na química das células de bateria, motores, conversores, calibração e controle: “Queríamos entender melhor a eficiência do combustível e como todos esses elementos funcionam juntos com o motor de combustão”, disse ele.
Apesar de a Ford não ter demonstrado interesse inicial no motor a combustão, a necessidade de aprender e aprimorar esse aspecto levou a equipe a se envolver também nesse campo: “Agora estamos trabalhando em quase todo o carro, incluindo o lado operacional”, acrescentou Rushbrook.
Embora essa parceria tenha gerado grandes expectativas, alguns especialistas, como o ex-piloto de F1, Johnny Herbert, permanecem céticos sobre o sucesso imediato do projeto.
A colaboração entre Ford e Red Bull promete ser um marco na história da Fórmula 1, mas o impacto real dessa mudança só será revelado com o andamento da temporada de 2026.
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