A FIA anunciou que realizará uma análise do Grande Prêmio do Catar de Fórmula 1, devido às muitas queixas dos pilotos sobre as condições climáticas extremas enfrentadas durante a corrida. Vários pilotos tiveram problemnas com a umidade intensa presente no local.
Logan Sargeant, já não se sentindo bem, abandonou precocemente a corrida e mais tarde foi tratado por desidratação intensa. Enquanto isso, seu colega de equipe na Williams, Alex Albon, também sofreu com a exposição aguda ao calor, e teve que passar pelo centro médico.
O canadense Lance Stroll destacou que chegou a perder a consciência por breves momentos durante as últimas 20 voltas da corrida, e Esteban Ocon admitiu ter vomitado na volta 16.
Esses problemas levaram pilotos como Lando Norris e Max Verstappen a declarar que a Fórmula 1 havia ‘chegado ao limite’ das condições aceitáveis para competição.
Agora, a FIA divulgou uma declaração afirmando que pretende investigar o assunto, para ‘fornecer recomendações para situações futuras de condições climáticas extremas’.
O órgão regulador do esporte também reconheceu que os pilotos ‘não devem ser obrigados a competir em condições que possam colocar em risco sua saúde ou segurança’.
Também, a próxima reunião da comissão médica em Paris, discutirá possíveis pesquisas para melhorar a eficiência da entrada de fluxo de ar no cockpit e possíveis mudanças no calendário da F1 para evitar uma repetição da situação.
“A FIA nota com preocupação que a temperatura e a umidade extremas durante o Grande Prêmio de Fórmula 1 do Catar de 2023, afetaram o bem-estar dos pilotos. Embora sejam atletas de elite, não se espera que corram em condições que possam prejudicar sua saúde ou segurança”, diz o comunicado da FIA.