F1: FIA rejeita formalmente pedido de Superlicença para Herta

Colton Herta, piloto da Indycar, havia se tornado de grande interesse da Red Bull para entrar no lugar de Pierre Gasly na AlphaTauri. No entanto, o americano não possui uma superlicença, então um pedido especial de concessão havia sido feito pela equipe austríaca à FIA. Com as chances sendo muito baixas de uma permissão acontecer, a Red Bull desistiu de trazer o piloto para a F1, mas foi só nesta sexta-feira que a FIA rejeitou formalmente a concessão da superlicença.

Para que um piloto entre na F1, é necessário que ele possua 40 pontos em uma superlicença, e Herta tinha apenas 32, mesmo correndo profissionalmente na Indycar há alguns anos. O pedido da Red Bull ainda foi desaprovado por diversas equipes, incluindo Ferrari e Mercedes.

“Acho que uma força maior não pode ser usada no caso de Herta”, disse Mattia Binotto, chefe da Ferrari.

“Essa será uma abordagem completamente errada. Os regulamentos estão em vigor para proteger nosso esporte e garantir que estamos fazendo o processo e as escolhas certas.”

Na semana passada, Helmut Marko, consultor da Red Bull, confirmou que a equipe havia desistido de seus esforços para tentar convencer a FIA a conceder uma permissão à Colton. O anúncio formal de rejeição da FIA saiu nesta sexta-feira.

“A FIA confirma que foi feito um inquérito através dos canais apropriados que levou a FIA a confirmar que o piloto Colton Herta não tem o número de pontos necessários para obter uma superlicença.

“A FIA revisa continuamente seus regulamentos e procedimentos, inclusive no que diz respeito à elegibilidade da Superlicença, com os principais fatores considerados em relação a esse tópico sendo segurança, experiência e desempenho no contexto da carreira”, disse o documento o órgão regulador.



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