A Audi ainda não chegou oficialmente à F1, mas já está com medidas sendo tomadas pensando para ajustar sua entrada na categoria. O motivo é que a FIA optou por aumentar o teto de gastos da montadora alemã, como traz informações a BBC Sport.
A motivação da ação é por conta dos altos salários na Suíça, onde a montadora terá fábrica por assumir as instalações da Sauber em Hinwil. No país, o pagamento aos colaborados é cerca de 35 a 45% mais altos em comparação ao Reino Unido e Itália, onde todos os outros times tem suas bases.
Com o pagamento aos funcionários sendo quase a metade do atual teto de gastos impostos às equipes, isso significa que a Audi estaria gastando uma maior proporção de seus limites se comparado com seus adversários. Isso mesmo sem ter um número maior de funcionários do que os demais times do pelotão.
Portanto, apesar de um valor ‘mais elástico’ para a marca, isso não necessariamente significa que teria vantagem em cima das outras nove equipes. Afinal, caso seja oficialmente confirmado o movimento, garantiria que operaria igual dentro do limite de custo, já que suas próprias circunstâncias únicas seriam levadas em consideração.
Mas além disso, a BBC Sport apontou que o próprio teto de gastos da F1 receberia um aumento a partir da temporada 2026, indo para $215 mi – algo em torno de £164,7 mi [cerca de R$ 1,2 bi]. Atualmente, está na casa de $135 mi.
Segundo mais informações trazidas pelo jornal britânico, as oito equipes sediadas no Reino Unido se mostraram contra a compensação no teto orçamentário da Audi.