A FIA concluiu a análise das contas referentes ao teto orçamentário da temporada 2024 da Fórmula 1, confirmando que nove das dez equipes cumpriram integralmente o limite de gastos estabelecido em US$ 165 milhões. Apenas a Aston Martin foi apontada por uma infração processual de natureza menor, sem ultrapassar o valor permitido.
Em um comunicado oficial, a entidade afirmou: “A AMR GP Ltd (Aston Martin) foi identificada com uma infração processual, mas não excedeu o limite do teto de custos. A violação foi de natureza muito leve, originada por circunstâncias imprevisíveis e fora do controle da equipe”.
Segundo o documento, a FIA e a equipe britânica firmaram um ‘Acordo de Infração Aceito’ em 29 de setembro deste ano, com o objetivo de encerrar o caso de forma consensual. O texto destaca ainda: “A administração do Teto de Custos reconheceu que circunstâncias excepcionais e imprevisíveis levaram à infração processual e que a Aston Martin agiu de maneira cooperativa e de boa-fé durante todo o processo de revisão”.
Não houve qualquer penalidade financeira imposta à equipe, e a FIA reforçou que ‘não há indícios ou evidências de que a AMR tenha buscado ou obtido vantagem indevida como resultado da infração’.

O episódio, descrito como um erro administrativo, a ausência de uma assinatura obrigatória em documentos submetidos, gerou comentários no paddock às vésperas do GP do México. Chefes de equipe da Ferrari, Sauber e Haas foram questionados sobre o caso durante a coletiva de imprensa na sexta-feira.
Além das equipes, a FIA também confirmou que todas as cinco fabricantes de unidades de potência atenderam plenamente às exigências financeiras, sem qualquer irregularidade.
Com a revisão concluída, a entidade encerra oficialmente o processo de verificação do teto de gastos de 2024, reafirmando a integridade do sistema que busca manter o equilíbrio financeiro e competitivo na Fórmula 1.
