O sonho de Lewis Hamilton de conquistar seu oitavo título na Fórmula 1 em 2026 podem ter sofrido um golpe drástico diante das últimas movimentações envolvendo a Ferrari, que atingem diretamente a parte de desenvolvimento de motores da equipe. De acordo com os jornais italianos Corriere della Sera e Corriere dello Sport, Mattia Binotto, atual COO e CTO da Audi, conseguiu atrair dois nomes de peso para a equipe alemã: Wolf Zimmerman e Lars Schmidt.
As baixas foram classificadas pela gestão esportiva da Ferrari como um “buraco negro”, em um sinal de preocupação com possíveis novas perdas no corpo técnico. Por isso, o time de Maranello está investindo na parte de tecnologia para prevenir um impacto maior. “Experimentos da Ferrari podem colocá-los na briga contra a unidade de potência da Mercedes em 2026”, destacou o Motorsport Itália.

Sob a liderança de Enrico Gualtieri, chefe do departamento de motores, a Ferrari aposta no uso da tecnologia de sinterização digital a laser de metais (DMLS), que permite fundir diferentes materiais, como alumínio, cobre e cerâmica, para criar componentes mais eficientes. A inovação estaria sendo utilizada para aumentar a capacidade de resfriamento interno da nova unidade de potência, resolvendo uma suposta fragilidade em confiabilidade.
Além disso, o projeto 678 – o primeiro carro da Ferrari sob a liderança do novo diretor de chassis, Loic Serra – pode trazer uma redução no tamanho dos radiadores, numa tentativa de melhorar a eficiência aerodinâmica do carro. Com isso, a equipe mantém a expectativa de bater de frente com a Mercedes, que é cotada para ser a grande equipe no novo regulamento.
