A Ferrari viveu uma das temporadas mais complicadas de sua história na Fórmula 1 em 2025, marcada principalmente pelo desânimo de Charles Leclerc e Lewis Hamilton. Diante das críticas feitas pelos pilotos, o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, comentou a postura da dupla e a pressão crescente sobre o time.
Hamilton enfrentou seu ano mais complicado da carreira, encerrando a temporada sem nenhum pódio pela primeira vez e acumulando eliminações no Q1. Já Leclerc somou mais um campeonato frustrante com a equipe de Maranello. As aparições de ambos no media pen, muitas vezes carregadas de abatimento e pessimismo, chamaram atenção ao longo do calendário.
Questionado sobre o humor dos pilotos, Vasseur afirmou: “Eu ficaria arrasado se os pilotos me dissessem que estamos fazendo um bom trabalho. O resumo da temporada para um piloto é encontrar onde podemos melhorar. O DNA deles e o meu é tentar e empurrar a equipe para fazer um trabalho melhor. Eles têm que vir até nós, Charles e Lewis. Eles têm que pressionar a equipe no limite, em todas as áreas. Podemos melhorar em todos os aspectos.”
A fala de Vasseur acontece após surgirem boatos de que Hamilton não estaria sendo ouvido internamente. Porém, o dirigente minimizou qualquer estranhamento: “Não fico chocado quando eles dizem: ‘Fred, temos que fazer isso, isso e isso’, porque é isso que pedimos a eles. Não há mágica quando o piloto envia um relatório dizendo o que precisamos fazer, é a vida deles.”
Sobre o desabafo de Hamilton, que relatou sentir uma “quantidade insuportável de raiva e fúria”, Vasseur respondeu: “Eu não presto atenção à reação no TV pen, honestamente.” Ele justificou que as entrevistas acontecem poucos minutos após a sessão. “Entendo que o cara está emocionado e quer voltar ao escritório de engenharia para entender o porquê.”
Ao falar do posicionamento de Leclerc, o chefe da Ferrari disse que a postura do monegasco não o surpreende: “Charles sempre tem um pouco de crítica, consigo mesmo primeiro e depois com a equipe. Mas é sempre algo positivo. Conheço Charles há 15 ou 16 anos, e ele sempre foi assim.”
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