Enrico Cardile, recém-nomeado diretor técnico da Aston Martin, compartilhou sua visão sobre o futuro da equipe, e destacou que sua meta principal é levar o time britânico a vitórias já a partir da temporada 2026 da Fórmula 1. Ex-Ferrari, o engenheiro italiano afirmou que traz ‘clareza, visão e decisão’ para a organização britânica.
“Em última análise, o que importa é vencer. Temos que manter o objetivo final em mente: não se trata de estar certo ou errado no começo, mas de vencer no fim”, afirmou Cardile em um especial da própria Aston Martin.
O engenheiro comentou também sobre a mudança cultural entre Ferrari e Aston Martin, mas garantiu estar entusiasmado com o novo ambiente: “É muito emocionante, altamente dinâmico, e eu adoro. Não é nada repetitivo, é absolutamente viciante. Eu recebo para seguir minha paixão, então posso dizer que sou sortudo”, disse ele.
Segundo Cardile, a prioridade é trabalhar em colaboração plena entre as áreas da equipe: “Estamos tentando encontrar a melhor maneira de colaborar e somar esforços, em vez de trabalhar isoladamente. Isso é fundamental para nós, e para qualquer equipe de F1, compartilhar informações e criar algo que seja maior do que a soma das partes.”

Ao explicar por que decidiu se juntar à Aston Martin, o italiano apontou para o momento de transformação da categoria: “Muita coisa está mudando na Fórmula 1, e a equipe vai acertar no próximo ano. Eu só não sei se será já na primeira corrida, na segunda ou na sétima. O que temos é comprometimento, foco e confiança de que vai dar certo. Temos tudo para fazer um grande trabalho. Falhar não é uma opção”, acrescentou.
Cardile também destacou que sua visão já está alinhada com os principais nomes do projeto: “É um trabalho em andamento, que avança passo a passo. Tenho uma visão clara e um plano claro, acordado com Andy Cowell, com Adrian Newey e com Lawrence Stroll, sobre o que precisamos fazer para melhorar a organização”, completou.
