Lando Norris foi descrito por um de seus professores da época da escola. Mr Bishop deu aulas para o mais recente campeão mundial de Fórmula 1 e relembrou como era o competidor como jovem.
No GP de Abu Dhabi do último final de semana, ao cruzar a linha de chegada na terceira colocação, o britânico da McLaren se tornou o mais recente campeão da categoria, entrando para uma seleta lista e se tornando o 35º nome a levar o caneco.
Então, após a conquista, diversas figuras da vida de Lando foram procuradas para falar mais sobre o piloto. E um deles foi Mr Bishop, um antigo professor da escola onde estudou quando mais novo.
“Estou muito orgulhoso dele por sua conquista. É uma jornada incrível, que acontece com pouquíssimas pessoas. Ele tinha um talento que foi identificado desde cedo e cultivado ao longo de sua trajetória, e é impressionante ver como a McLaren o gerenciou nos últimos anos”, comentou à ITV.
“Ele era um menino muito, muito simpático, muito sociável e extremamente educado. Ele tinha um ótimo senso de humor e simplesmente gostava de ser um dos garotos. Foi bom para ele fazer parte do ambiente escolar, pois ele tinha muita pressão sobre seus jovens ombros naquela época, tentando conciliar os estudos com a agenda de corridas que tinha”, seguiu.
“Ele se tornou campeão mundial de kart no primeiro ano em que entrou para a escola e depois passou para a Fórmula 4 e a Fórmula 3. Isso significava muitos fins de semana fora e muito trabalho para recuperar o tempo perdido. Parte do nosso trabalho era ajudá-lo a lidar com esse tipo de coisa. Ele estava envolvido no kartismo e, quando começou a frequentar a escola, já dava para perceber que ele era talentoso. Ele estava se saindo espetacularmente bem em todas as corridas e ganhar o campeonato mundial de kart foi uma grande conquista”, continuou.
“Se ele voltasse de um fim de semana ruim de corrida, você meio que perceberia, porque ele estava concentrado nisso, pensando e analisando. Acho que essa era provavelmente uma das suas maiores qualidades como indivíduo, e que provavelmente o ajudou a alcançar o ápice da sua carreira: essa capacidade de analisar, refletir sobre si mesmo e buscar maneiras de melhorar”, emendou.
“Ele sempre prestava atenção aos pequenos detalhes. Estava constantemente aprendendo com suas experiências. Ele conseguia conciliar a rotina escolar e a de corridas, e tinha muito pouco tempo livre. Isso exige muita maturidade na forma como você lida com essas coisas. Ele parecia ter os pés bem firmes no chão”, concluiu.
GP de Abu Dhabi