A estratégia adotada pela Red Bull Racing no último GP da Inglaterra de Fórmula 1, segue gerando repercussões. Gary Anderson, ex-diretor técnico das equipes Jordan e Jaguar, não poupou críticas à Red Bull após a escolha de uma asa traseira de baixa carga aerodinâmica, decisão que comprometeu o desempenho de Max Verstappen sob a chuva em Silverstone.
O holandês largou da pole position, mas enfrentou inúmeras dificuldades com o carro instável nas condições molhadas, incluindo escapadas de pista e até uma rodada, encerrando a corrida apenas na quinta posição.
Em coluna publicada no The Telegraph, Anderson classificou a escolha da Red Bull como ‘um erro’. Segundo ele, a equipe priorizou demais a sessão de classificação sem levar em conta o cenário imprevisível de clima para o domingo. “Eles sabiam que o clima seria incerto, mas estavam tão focados na pole que ignoraram o panorama geral. Foi uma decisão ousada demais”.
Para Anderson, o comportamento do carro da equipe no molhado, fugiu ao padrão de um time forte como a Red Bull. “Verstappen escorregou diversas vezes e teve uma grande rodada na relargada. Isso não é algo comum de se ver nele. Foi uma decisão que não condiz com um time campeão”, acrescentou.
O irlandês foi além: “Essa postura foi de equipe pequena, ingênua, em minha opinião. A Red Bull deveria ter priorizado o acerto de corrida, como fez a McLaren, e colhido os frutos. Só porque não têm mais o melhor carro não significa que podem tomar decisões como essa”, finalizou Anderson.
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