A Red Bull inicia uma nova fase neste GP da Bélgica, com o francês Laurent Mekies assumindo o comando da equipe. O ex-chefe da Racing Bulls foi o escolhido para substituir Christian Horner, que deixou o time no início de julho após 20 anos no comando. A saída pegou muitas pessoas de surpresa, incluindo Alexander Albon.
Atualmente piloto da Williams, o tailandês fez parte da Red Bull por alguns anos, chegando a correr pela equipe principal entre 2019 e 2020. Durante as atividades de imprensa desta quinta-feira (24), em Spa-Francorchamps, Albon falou sobre como recebeu a notícia da demissão de Horner: “Sim, fiquei surpreso”, admitiu. “Ele me ajudou muito na minha carreira, está no esporte há muito tempo e teve muito sucesso. Ele construiu aquela equipe.”

O piloto destacou a habilidade de Horner e sua equipe em identificar jovens talentos. Apesar das críticas ao modus operandi da Red Bull, sete competidores do grid atual da Fórmula 1 vieram do programa júnior do time austríaco. Além disso, Horner montou uma equipe técnica muito elogiada, com Adrian Newey, Jonathan Wheatley e outros nomes que agoram circulam em outras equipes, mas que fizeram história com o desempenho dos últimos quatro anos.
“Entrei no final da era Horner, mas era claro que ele tinha suas pessoas e as uniu. Havia membros de longa data na Red Bull, alguns ainda lá, que foram essenciais”, explicou Albon. “Eles tinham um dom para encontrar os profissionais certos, formar um grupo forte e chegar ao topo rapidamente. Isso foi parte do sucesso.”
A crise recente que envolveu a saída de Horner também colocou o futuro de Max Verstappen dentro da equipe em jogo. De acordo com diversas fontes, o holandês estaria de saída do time para fechar um acordo com a Mercedes. Entretanto, Toto Wolff deu entrevistas ainda nesta quinta-feira desmentindo as notícias e afirmando que continua planejando o futuro da escuderia alemã com George Russell e Kimi Antonelli.
