A temporada 2024 da F1 tem mostrado uma competitividade que há muito não se via. Com metade do calendário já completado, nada menos que seis pilotos diferentes já subiram ao degrau mais alto do pódio, cenário esse bastante diferente de 2023.
Obviamente, Max Verstappen venceu a maior parte das provas – seis de 12. Mas neste ano, Carlos Sainz foi o primeiro a quebrar a hegemonia do tricampeão. Aproveitando os problemas do adversário na Austrália e recém-retornado de uma cirurgia de apêndice, o espanhol venceu a terceira corrida do ano.
Depois, foi a vez de Lando Norris garantir não apenas seu triunfo, mas também ganhar pela primeira vez na carreira. No GP de Miami, em uma jogada com o safety-car, o piloto da McLaren assumiu a primeira colocação e ali ficou até a bandeira quadriculada.
Já Charles Lecler conseguiu deixar a zica de Mônaco para trás. Em sua prova caseira, usou do desenho mais travado das ruas do Principado para fazer sua pole-position valer e, assim, vencer em frente à torcida de casa.
Agora, a Mercedes venceu as duas últimas corridas. Enquanto George Russell esteve no lugar certo na hora certa quando Verstappen e Norris se enroscaram na Áustria, Lewis Hamilton encerrou um jejum de 945 dias para voltar a vencer no GP da Inglaterra.
Com esses seis vencedores em 12 provas, a temporada 2024 da F1 já tem o dobro de ganhadores de 2023. No ano passado, Max ganhou 19 de 22 provas – inclusive, bateu recorde de piloto com mais triunfos em um só ano e mais vitórias consecutivas -, enquanto Sergio Pérez venceu duas e Sainz, uma.