Logo no início da corrida, Leclerc foi alertado sobre um problema com o motor, que no final das contas o tiraria do GP, mas antes, o piloto monegasco teve de sofrer um pouco com seu carro. Com a aparição do Safety Car, a Ferrari pôde chamar Leclerc para o box para tentar consertar o problema e ainda apostar na troca para pneus slick.
No entanto, a chuva voltou, e o piloto teve de trocar novamente para os intermediários. Nenhuma das alternativas testadas pela Ferrari funcionou, e o piloto acabou não terminando a corrida.
“Honestamente, não há muito mais a dizer além do problema do motor que nos custou tudo”, disse Leclerc. “Em um momento, decidimos tentar usar os pneus slicks, mesmo sabendo que havia mais chances de que não funcionaria. Mas tínhamos que testar algo porque, de qualquer maneira, com os problemas de motor que tínhamos, ficaríamos fora dos pontos de qualquer forma e foi isso”, afirmou.
“Depois disso, foi extremamente difícil fazer todas as mudanças no motor que a equipe estava me pedindo ao mesmo tempo. Ainda estávamos perdendo +1.5s na primeira reta, então precisamos investigar o problema do motor porque, sim, isso vai ser complicado para o resto da temporada”, completou.
A equipe foi para o Canadá se sentindo nas nuvens após o final de semana de Mônaco, onde conseguiu reduzir a diferença para a Red Bull em 24 pontos no campeonato.
“Por mais que não tenhamos reagido exageradamente depois de Mônaco [com a vitória], não deveríamos reagir exageradamente depois desta”, continuou ele. O piloto ficou frustrado com o resultado da Ferrari, que teve os dois carros para fora da corrida por motivos diferentes. “Esta dói. São grandes pontos para a equipe com os dois carros abandonados que vamos perder para nossos concorrentes. E sim, em termos de motor, é algo que precisamos analisar”, completou.
“Hoje, eu não diria que o ritmo estava ruim. Quero dizer, se você olhar para o primeiro trecho com um motor +1.5s mais lento, acho que não fomos tão ruins nas curvas e fomos fortes”, comentou o piloto positivamente.