O pai da funcionária da Red Bull que acusou Christian Horner de assédio em 2024 afirmou que “a decisão correta foi tomada” após a Red Bull anunciar a saída do chefe da equipe na quarta-feira (9). Horner comandava a equipe austríaca desde 2005 tendo conquistado 14 títulos e participado de todas as grandes temporadas da equipe.
A demissão encerra o reinado mais longo de um chefe de equipe na história da categoria. O escândalo sexual veio à tona no ano passado, quando Horner foi acusado de enviar mensagens inapropriadas a uma colaboradora da Red Bull. Ele sempre negou as alegações e foi inocentado em uma investigação externa realizada pela empresa, mas prints das supostas conversas vazaram posteriormente em um e-mail enviado para diversas pessoas que trabalham dentro da Fórmula 1.

Em entrevista ao MailOnline, o pai da mulher envolvida declarou: “Li a notícia e acho que foi a decisão certa. Todos acompanharam o caso e sabem o que aconteceu.” Ele confirmou que sua filha não trabalha mais na Red Bull, mas evitou dar detalhes sobre sua situação atual da mulher, que na época chegou a ser suspensa de suas funções.
A Red Bull não divulgou novos detalhes sobre as razões oficiais para a saída de Horner, mas acredita-se que seja relacionado ao descontentamento de Max Verstappen. Ele será substituído por Laurent Mekies, até então chefe da Racing Bulls. Mekies fará sua primeira aparição oficial como chefe da equipe principal no GP da Bélgica, que acontece entre os dias 25 e 27 de julho.
