A saída de Christian Horner da Red Bull Racing foi oficializada nesta quarta-feira (13), marcando o fim de uma era de 20 anos na equipe de Fórmula 1. O Companies House, órgão britânico de registro de empresas, confirmou o encerramento de seu mandato como diretor, semanas após ele ser demitido do cargo de chefe da equipe, em 9 de julho.
Horner estava na liderança do time desde sua entrada na F1, em 2005, quando a Red Bull comprou a Jaguar. Ele foi o único chefe da equipe até ser substituído por Laurent Mekies neste ano. Apesar de ter conduzido a equipe a seis títulos de construtores e vitórias históricas com Sebastian Vettel e Max Verstappen, seu último período foi marcado por polêmicas, brigas internas e queda no desempenho.

A demissão de Horner já era esperada desde quando ele foi investigado por acusações de comportamento inadequado com uma funcionária, caso que foi arquivado. Mesmo com Verstappen conquistando o título de pilotos no ano passado, a Red Bull caiu para o terceiro lugar no campeonato de construtores em 2025, perdendo a hegemonia após duas temporadas dominantes.
No mesmo dia em que Horner foi informado sobre sua demissão, a Red Bull nomeou Stefan Salzer como novo diretor. A mudança reforça o crescente poder do grupo austríaco da Red Bull GmbH, controladora da equipe. Horner ocupava o cargo de diretor desde março de 2007 e era um dos únicos no comando ao lado de Helmut Marko.
Várias vozes, como Ralf Schumacher, apostam que Horner pode assumir algum cargo na Alpine, equipe que passa por uma crise e está tentando se reestruturar.
