A temporada 2025 da Ferrari, que começou com a expectativa de brigar por títulos, se transformou em frustração e tensão interna em Maranello. Sem vitórias em GPs até o momentoc e vendo a equipe escorregar para a quarta posição no campeonato de construtores, críticas voltaram a se concentrar na gestão de Frédéric Vasseur, segundo informações do jornal Corriere della Sera.
O francês, novamente pressionado pela imprensa italiana, é acusado de tentar transferir a responsabilidade pelos problemas do SF-25 para os pilotos, em vez de assumir as limitações do carro. O resultado tem sido uma crescente falta de competitividade frente a concorrentes como Mercedes e Red Bull Racing.
Lewis Hamilton, contratado justamente para liderar a Ferrari rumo a novos títulos na Fórmula 1, voltou a manifestar preocupação com a estrutura interna da equipe. De acordo com o jornal, o heptacampeão enviou novo relatório à diretoria pedindo mudanças metodológicas e operacionais. No entanto, suas observações teriam sido ignoradas, reforçando críticas à gestão considerada centralizada e rígida.

O cenário se agrava com relatos de atritos internos. O coordenador de pista Matteo Togninalli teria se desentendido com Vasseur após a sessão de classificação em Singapura, e seu trabalho estaria em xeque neste próximo final de semana nos Estados Unidos. Já Charles Leclerc, por suas críticas contundentes ao desempenho do SF-25, teria gerado insatisfação entre engenheiros já pressionados pela falta de resultados.
A pressão também se estende ao futuro da liderança na equipe. O nome de Christian Horner, ex-chefe da Red Bull, surge novamente como possível alternativa caso John Elkann, presidente da Ferrari, decida substituir Vasseur.
Com as mudanças no regulamento de 2026 cada vez mais próximas, a Ferrari enfrenta uma das fases mais delicadas de sua era recente, sem dar sinais de reação no curto prazo.
