Carlos Sainz chamou atenção para os desafios causados pelas baixas temperaturas neste final de semana do GP de Las Vegas de Fórmula 1, que dificultaram a geração de calor nos pneus e freios durante os dois primeiros treinos livres. A falta de aderência inicial levou o piloto da Ferrari a comparar a situação com o caótico GP da Turquia de 2020.
“As primeiras voltas no TL1 foram de aderência muito baixa, me lembrou a Turquia em 2020, quando tínhamos aquelas condições malucas de pouca aderência”, disse Sainz, que terminou a segunda sessão na quarta posição.
Embora a aderência tenha melhorado ao longo do dia, o resfriamento progressivo da pista complicou ainda mais a performance noturna. Segundo Sainz, a situação exige precisão extrema para acertar a volta rápida. “Todos estamos no mesmo barco, e há uma linha tênue entre ter os pneus prontos ou não no primeiro setor. A partir disso, pode virar uma volta muito boa ou muito ruim, como um efeito bola de neve.”
Apesar das expectativas de um desempenho dominante da Ferrari em Las Vegas, Sainz admitiu que a equipe ficou abaixo do esperado e apontou o forte ritmo da Mercedes e da McLaren como principais obstáculos.
“Estamos na briga, mas a Mercedes foi muito forte durante o dia todo. Lando (Norris) e a McLaren também, mas talvez não estejamos tão fortes quanto muitos pensavam que estaríamos”, afirmou o piloto espanhol.
Sainz destacou que a Ferrari precisa focar em melhorar a transição entre a sessão de classificação e a corrida. “Temos alguns deveres de casa para fazer esta noite para tentar ganhar tempo, especialmente da sessão de classificação para a corrida. Parecemos bem quando tudo atinge a temperatura ideal, mas em uma volta lançada ainda temos trabalho a fazer”, finalizou.
O GP de Las Vegas segue apresentando desafios únicos, com as condições climáticas adicionando uma camada extra de dificuldade para os pilotos e equipes na busca pelo melhor desempenho.