Colton Herta, destaque da IndyCar, é um dos nomes mais comentados para ocupar uma das vagas na Cadillac quando a equipe estrear na Fórmula 1 em 2026. Apesar do entusiasmo dos fãs, Herta mantém uma postura cautelosa e admite que ainda há incertezas em relação à mudança.
A conexão entre o piloto e a Cadillac passa pelo patrocinador Group 1001, liderado por Dan Towriss, que também é CEO da TWG Motorsports, parceira da Andretti. No entanto, Herta atualmente não possui a superlicença necessária para competir na F1, o que representa um obstáculo adicional.
Em relação à possibilidade de competir na Fórmula 1, Herta comentou: “Se acontecer, ótimo, e então terei que tomar uma decisão se ainda me quiserem. Se não acontecer, coitado de mim, estou preso correndo na IndyCar. Vou ficar bem de qualquer maneira.”
Se ingressar na F1 em 2026, Herta seria considerado um novato mais velho, estreando aos 25 anos. Mas, para ele, a idade não é uma preocupação:
“Não me preocupo muito com isso. Sinto que venho sendo arrastado para essa conversa há quase meia década. Já me balançaram essa cenoura na frente por um tempo,” disse Herta. “Estou meio cansado disso e só quero pilotar neste momento, focar na IndyCar este ano e ganhar um campeonato. Se algo surgir disso, eu teria que pensar a respeito.”
Herta também ponderou sobre os impactos pessoais de uma mudança para a F1, mencionando a distância de sua rede de apoio. “Ainda não é algo certo. Todos os meus amigos e minha família estão aqui nos EUA, e eu não conheço ninguém para onde eu [iria], então é uma grande decisão a ser tomada – se eu tiver que tomar essa decisão.”