A Fórmula 1 chega neste domingo ao Autódromo Hermanos Rodríguez para o GP do México 2025 com condições climáticas que prometem ser decisivas na luta pelo título. A alta altitude da pista e a possibilidade de chuva durante a corrida podem embaralhar estratégias e colocar à prova carros e pilotos na penúltima etapa da temporada.
Na temporada passada, Carlos Sainz conquistou sua última vitória pela Ferrari no circuito mexicano em uma prova disputada sob forte calor. Em 2025, porém, o clima apresenta características diferentes. Embora o México esteja prestes a entrar no período de chuvas, a previsão para a corrida é de 25 °C na hora da largada e apenas 20% de chance de precipitação.
Durante a sexta-feira e o sábado, as condições permaneceram estáveis, com céu parcialmente ensolarado e temperatura em torno de 25 °C. Não houve chuva nas atividades do TL1 e TL2, mesmo com 40% de chance, e os pilotos puderam focar na preparação para a corrida sem interrupções climáticas. Na classificação, disputada no sábado, também não houve instabilidade, e os compostos macio e médio foram suficientes para toda a programação.
A previsão indica uma massa de ar mais seca neste domingo em comparação aos últimos dois dias, reduzindo ainda mais as chances de chuva. Mesmo assim, equipes e pilotos permanecem atentos: qualquer mudança súbita pode ter impacto direto nas estratégias, especialmente no uso de pneus e no ritmo de corrida.
Além da questão climática, a altitude é outro fator crítico no México. O Autódromo Hermanos Rodríguez está localizado a 2.238 metros acima do nível do mar, o que faz dele o circuito mais alto do calendário da F1. O ar rarefeito reduz a densidade do oxigênio, alterando a eficiência aerodinâmica e exigindo mais dos motores. Isso torna a pista a de menor aderência do campeonato, obrigando os pilotos a extraírem o máximo dos carros em condições de pouco apoio.
Para lidar com isso, as equipes costumam ajustar a altura do carro e os níveis de downforce, buscando compensar a perda de eficiência aerodinâmica. Além disso, os carros tendem a operar em temperaturas mais altas do que o normal, mesmo com clima ameno, exigindo atenção redobrada com a refrigeração e a gestão dos pneus.
Por ser um circuito relativamente curto, o traçado mexicano alivia um pouco a carga sobre os equipamentos, mas ainda assim representa um desafio técnico significativo. A menor pressão atmosférica afeta freios, desempenho da unidade de potência e consumo de combustível.
Com essas variáveis, o GP do México 2025 promete ser mais do que uma simples corrida em alta altitude: pode ser um capítulo chave na disputa pelo título entre Lando Norris, Oscar Piastri e Max Verstappen. A estratégia e a adaptação às condições podem ser tão importantes quanto a performance pura neste domingo.
A largada para o GP do México acontece às 17h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Band e cobertura em tempo real no F1MANIA.NET.
