Na última semana, Pierre Gasly renovou seu contrato com a Alpine até 2028. Porém, o francês confirmou que chegou a avaliar outras alternativas antes de assinar a extensão de contrato. A renovação representa um voto de confiança entre piloto e equipe, que passa por um momento de crise dentro e fora da Fórmula 1.
“Claro que eu avaliei [outras opções]”, disse Gasly, que se tornou uma peça-chave para o time este ano, já que é responsável por todos os 20 pontos conquistados até o momento. “É algo normal de se fazer. Não era uma decisão óbvia, considerando o desempenho no início do ano. Houve uma reflexão por trás disso.”
A equipe atualmente ocupa a última posição no campeonato de construtores, mas Gasly demonstra otimismo com o futoro: “Mas, honestamente, acredito que esta é uma opção muito sólida”, afirmou. “Só temos que esperar e demonstrar um bom desempenho a partir da próxima temporada.”

“Acho que é bom ter clareza e mostrar meu comprometimento de ambos os lados. Da equipe comigo e meu com a equipe. E com o grupo de pessoas com as quais trabalho, me sinto em um lugar muito melhor do que quando cheguei. Então acho que está muito claro. Acho que [a extensão do contrato] só pode ser positiva para todos na equipe.”
Segundo Gasly, a decisão de renovar foi tomada com cuidado. Ele buscava a melhor oportunidade para seu futuro dentro da F1, não necessariamente a mais imediata ou conveniente. Nesse processo, Flavio Briatore, teve papel decisivo. “Obviamente, do meu lado, eu não precisava me apressar”, comentou o piloto. “Acho que o Flavio me convenceu sobre o potencial futuro da equipe. E, como eu disse, há razões para não sermos competitivos este ano.”
Gasly também se posicionou a favor da decisão da Alpine de encerrar cedo o desenvolvimento do carro de 2025, apostando todas as fichas nas mudanças de regulamento da próxima temporada. “Apoiei totalmente a equipe no início do ano, uma vez que eles decidiram parar o desenvolvimento muito cedo em comparação com outras equipes, o que obviamente, sabe, é um pouco doloroso agora”, explicou. “Mas acho que, olhando para frente e para os meus objetivos na Fórmula 1, é definitivamente a melhor coisa a fazer para a próxima temporada.”
“Eu acredito plenamente na equipe que temos em Enstone. Temos algumas boas novas contratações. Acho que, em termos de organização e processos de trabalho, a equipe está provavelmente no melhor momento que já vi. E sim, tudo o que sabemos que não está funcionando no carro deste ano é uma decisão consciente de não alterá-lo para maximizar nossas chances a partir da próxima temporada.”
A Alpine segue com a indefinição sobre sua segunda vaga. O futuro de Franco Colapinto é incerto, já que seus resultados ainda não são suficientes para ajudar o time. Recentemente, a mídia francesa apontou que o nome do brasileiro Felipe Drugovich está ganhando força nos bastidores.
