Romain Grosjean voltou a acelerar um carro de Fórmula 1 nesta sexta-feira (26), quase cinco anos após o grave acidente que marcou sua última participação na categoria. O francês se reuniu com a Haas, equipe pela qual correu entre 2016 e 2020, para uma despedida simbólica em Mugello.
O episódio que encerrou sua trajetória na F1 aconteceu no GP do Bahrein de 2020, quando seu carro se partiu ao meio e pegou fogo após bater forte na primeira volta. Grosjean permaneceu por 27 segundos dentro das chamas, escapando apenas com queimaduras nas mãos, de forma considerada milagrosa pela gravidade do impacto.
Naquele ano, a Haas já havia decidido seguir em 2021 com uma dupla de novatos, Mick Schumacher e Nikita Mazepin, mas o acidente impediu Grosjean de disputar as corridas finais e lhe tirou a chance de uma despedida adequada da categoria.
Em Mugello, nessa sexta-feira, a equipe americana ofereceu ao piloto a oportunidade de voltar ao cockpit em um evento de TPC (teste com carros antigos). Grosjean pilotou o VF-23, carro utilizado pela Haas na temporada 2023, que trazia estampado o número 8, usado por ele de 2014 até sua última corrida.
As primeiras imagens do teste mostraram a pista molhada, tornando o momento ainda mais desafiador, mas também carregado de simbolismo para o francês, que pôde reencontrar a Fórmula 1 e se despedir oficialmente da equipe que representou em seus últimos anos no grid da categoria.
GP de Abu Dhabi