F1: Chefes de equipe elogiam atual geração de carros da categoria

Os atuais regulamentos da Fórmula 1, vigentes desde 2022, continuam sendo elogiados pelos principais chefes de equipe, que destacam a competitividade e o espetáculo proporcionados pelos carros desta geração.

Laurent Mekies, chefe da Red Bull Racing, admitiu ter sido cético inicialmente sobre esses carros: “Se você perguntar ao Stefano (Domenicali, CEO da F1), ele provavelmente vai lembrar que todos criticávamos esses carros antes de saírem. Eu estava no grupo dos ‘vilões’. Achávamos que todos os carros seriam iguais e que os níveis de desempenho ficariam muito próximos. Mas não foi exatamente assim. Tivemos quatro anos de competição incrível”, afirmou. Mekies destacou ainda, que com os carros mais rápidos da história da F1, a combinação com os motores atuais elevou o nível técnico e a qualidade das corridas.

Frederic Vasseur, da Ferrari, concordou com a análise e acrescentou: “Em Budapeste, tivemos quatro equipes diferentes, seis carros separados por menos de um décimo. Isso é corrida de verdade. Claro que a McLaren está um passo à frente, talvez no gerenciamento de pneus, mas atingimos um ponto em que há disputa real hoje. E não podemos esquecer que esta foi a primeira geração de carros desenvolvida sob o teto de orçamento, então os resultados são ainda mais positivos”, acrescentou.

F1 2024, Fórmula 1, GP da Hungria, Budapeste, Hungaoring
Foto: XPB Images

O japonês Ayao Komatsu, chefe da Haas, também elogiou a capacidade de adaptação das equipes diante das mudanças tecnológicas: “Isso demonstra como este esporte é incrível. Em 2014, algumas equipes nem conseguiam completar uma volta. Com os carros de efeito solo em 2022, muitos enfrentaram problemas, mas a rapidez com que todos se adaptaram foi impressionante”, completou.

Com oito etapas restantes na temporada 2025, esses regulamentos atuais se aproximam do fim. A Fórmula 1 se prepara para 2026, quando novos regulamentos entrarão em vigor, e novas questões surgem, em meio a algumas dúvidas sobre a nova aerodinâmica, mas principalmente sobre as novas unidades de potência, que serão impulsionadas com praticamente 50% do motor a combustão e 50% do aumento na parte elétrica.



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