F1: Chefe da Mercedes descarta altura do carro para falta de ritmo em Interlagos

A Mercedes sofreu com a falta de ritmo no GP de São Paulo da F1. Entretanto, Toto Wolff, chefe da equipe, destacou que a abordagem mais conservadora após a desclassificação de Lewis Hamilton não foi o motivo pelo fraco desempenho na corrida.

O sete vezes campeão mundial precisou lidar com uma desclassificação após terminar no pódio do GP dos Estados Unidos. O motivo foi que foram encontradas irregularidades em seu assoalho – Charles Leclerc foi desclassificado pelo mesmo motivo.

Agora, no Brasil, o formato Sprint, também disputado em Austin, voltou. Para assegurar que não descumpria o regulamento técnico, a Mercedes deixou o carro mais alto em Interlagos.

Acontece que o ritmo da equipe alemã na etapa da F1 em Interlagos deixou muito a desejar. Hamilton conseguiu somar apenas quatro pontos, enquanto George Russell, que abandonou com problema na temperatura de óleo do motor, estava quase fora da zona de pontos.

“Estávamos com o carro muito alto. E é algo que você leva [da desclassificação]. Mas essa não foi a razão principal de um final de semana absolutamente fora em termos de performance”, explicou Wolff.

“Havia algo fundamentalmente errado mecanicamente. Não é a asa traseira e não é o carro estar ligeiramente mais alto porque falamos de um milímetro ou dois. Isso é performance, mas não é a explicação”, concluiu.