A McLaren explicou sua decisão de não parar Lando Norris para tentar a volta mais rápida no GP de Singapura da Fórmula 1, pois queria ‘se concentrar em trazer o carro para casa’.
Norris dominou a corrida no Circuito Marina Bay Street, transformando a pole position em uma vitória esmagadora com 20 segundos de vantagem sobre seu rival no campeonato, Max Verstappen. Mas Norris não conseguiu garantir um ‘grand slam’ (quando um piloto garante a pole position, vence o GP, e marca a volta mais rápida da corrida em um mesmo evento) quando Daniel Ricciardo, da RB, foi chamado por sua equipe para colocar pneus novos macios nas últimas voltas da prova para superar a volta mais rápida, que até então era do piloto da McLaren.
O britânico, que está 52 pontos atrás de Verstappen no momento, perdeu o ponto extra, levando a McLaren a destacar a relação entre a RB e a equipe-irmã Red Bull Racing.
Em um determinado momento, Norris havia construído uma vantagem de 28 segundos sobre Verstappen, que era o que ele precisava de tempo para fazer uma segunda parada, mas a McLaren optou por não chamá-lo para o box.
O chefe da McLaren, Andrea Stella, afirmou que o desejo de evitar perturbar Norris para ir atrás do ponto extra pela volta mais rápida em uma pista de rua estreita, inspirou a decisão de evitar uma segunda parada.
Questionado se a McLaren considerou dizer a Norris para aumentar sua vantagem sobre Verstappen para ter uma parada de pit em mãos, Stella respondeu: “Não na segunda parte do stint. Já tínhamos visto nos treinos livres, que assim que você está atrás de um carro lento, parece que há algo errado com o carro, mas é o efeito do ar sujo. Então o foco era totalmente em trazer o carro para casa. Sugerimos a Lando que tentasse a volta mais rápida, o que ele conseguiu, mas depois disso, não queríamos mais falar sobre volta mais rápida”, completou Stella.